Nostradamus já Sabia!:
"No
sexto mês de 2002, dois irmãos
separados por guerras e revoltas se unirão para a grande
festa. Depois de longo tempo, o ouro voltará a ter seu valor
e brilhará no céu na forma de cinco estrelas. A pátria
do Rei
Negro, antes humilhada, agora será exaltada."
Faça a sua dedução, antes.
EXPLICAÇÃO:
1-"No sexto mês
de 2002, dois irmãos separados por guerras e revoltas se
unirão para a grande festa" (Japão e Coréia,
inimigos de longa data se unirão para realizar a "grande
festa", ou seja, a COPA DO MUNDO);
2-"Depois de
longo tempo o ouro voltará a ter seu valor e brilhará
no céu na forma de cinco estrelas." (o "ouro"
aqui representa a cor da camisa da seleção brasileira
que passou quatro anos (longo tempo) em decadência,
e que agora voltara a ter seu valor novamente reconhecido após
o penta campeonato" e brilhará no céu na forma
de cinco estrelas.");
3-"A pátria
do Rei Negro antes humilhada, agora será exaltada. (O Brasil,país
do REI PELÉ (o "rei negro"), que passou quatro
anos tendo sua tradição e sua competência questionada,
será exaltado novamente como
o MELHOR DO MUNDO)."
O
único treinador bicampeão mundial é o jornalista
italiano Vitorio Pozzo, que dirigiu a Itália nas campanhas
vitoriosas de 1934 e 38. Além disso ele também é
o recordista de partidas como treinador da seleção
italiana. Em toda a carreira dirigiu a Azurra em 95 partidas, com
63 vitórias, 17 empates e 15 derrotas.
Dos dezesseis capitães que levantaram a Copa do Mundo nenhum
deles era atacante. Foram dois goleiros, os italianos Combi em 34
e Zoff em 82. Sete zagueiros, os brasileiros Bellini em 58, Mauro
em 62 e Carlos Alberto em 70, o uruguaios Nazassi em 30 e Obdulio
Varela em 50, o inglês Bobby Moore em 66 e o argentino Passarela
em 78. O líbero alemão Beckembauer em 74 e os meias
Meazza, da Itália, em 38, Fritz Walter, da Alemanha, em 54,
Matthaeus, também da Alemanha, em 90, o argentino Maradona
em 86, o brasileiro Dunga em 94 e o francês Deschamps em 98.
O Brasil é o recordista em artilheiros na história
das Copas do Mundo, com quatro goleadores. Leônidas da Silva
marcou 7 gols em 1938. Ademir de Menezes foi o goleador de 50 com
9 gols. Finalmente em 1962, Garrincha e Vavá marcaram 4 e
ficaram ao lado do húngaro Albert, do chileno Leonel Sanchez,
do iugoslavo Jerkovick e do soviético Ivanov.
O recordista em gols em uma só partida em Copas do Mundo
é o russo Oleg Salenko que marcou 5 gols na goleada da Rússia
sobre Camarões por 6 x 1, em 1994. O uruguaio Schiaffino
também tinha marcado 5 gols, na partida em que o Uruguai
goleou a Bolívia por 8 x 0 na Copa de 1950, mas a Fifa alterou
a súmula e tirou um dos gols de Schiffino, deixando assim
o russo como único recordista em gols num só jogo.
O alemão Gerd Muller é o maior goleador da história
da Copa do Mundo. Ele marcou 14 gols, em duas participações.
Foram dez gols no México, em 70, quando foi o artilheiro
e mais 4 gols em 74. O maior goleador em uma única Copa é
o francês Just Fontaine. Nascido no Marrocos, Fontaine marcou
13 gols em sua única participação, em 1958.
Pelé vem a seguir com 12, mas em quatro Copas, 58, 62, 66
e 70.
Por diversos motivos, muitos craque ficaram sem participar da Copa
Mundo. Um dos exemplos mais gritantes é o do atacante argentino
Alfredo Di Stefano, que além de vestir a camisa argentina,
também jogou pelas seleções colombiana e espanhola.
Em 50 defendia a Argentina, que não se disputou o Mundial
no Brasil. Em 54 e 58, quando jogava pela seleção
da Espanha, não esteve nos Mundiais da Suiça e da
Suécia porque sua equipe não conseguiu vaga. Abandonou
o futebol em 1961 como um dos maiores jogadores de todos os tempos,
mas sem jogar numa Copa do Mundo.
Os goleiros Émerson Leão e Sepp Maier detém
recordes em minutos sem levar gols em Copas do Mundo. O do brasileiro
Leão é durante uma única Copa, a de 1978, quando
ficou 457 minutos sem levar um gol, entre o gol de Sjoberg, da Suécia,
na estréia do Brasil e o de Lato, da Polônia, no sexto
jogo da seleção brasileira. Já o recorde do
alemão Sepp Maier é em minutos seguidos em duas Copas,
pois ele levou um gol de Neeskens logo no primeiro minuto da decisão
da Copa de 74 e só voltou a levar um gol, de Haan, também
da Holanda, aos 26 minutos de seu quinto jogo no Mundial de 78.
O maior erro verificado numa final de Copa do Mundo aconteceu em
1966, na decisão entre Inglaterra e Alemanha. O árbitro
suiço Gottfried Dienst validou um gol do inglês Hurst,
aos 10 minutos do primeiro tempo da prorrogação, depois
da bola bater no travessão e voltar ao campo e não
para dentro da meta. A Inglaterra ainda marcou mais um gol, com
Peters, e ganhou seu único título mundial, mas muito
em parte do erro do árbitro suiço.
O primeiro pênalti marcado num mundial foi em 1930 e pelo
árbitro uruguaio Aníbal Tejada na partida entre França
e Chile. A falta foi cometida pelo francês Capelle no chileno
Vidal, mas não resultou no primeiro gol de pênalti
na história das Copas. Isso porque a cobrança de Villalobos
foi defendida pelo goleiro Tephot. O primeiro gol de pênalti
só surgiu em 1934 e foi sofrido pelo Brasil. O goleiro Pedrosa
não conseguiu defender a cobrança de Iraragorri, em
jogo que a seleção brasileira perdeu da Espanha por
3 x 1 e foi eliminada da Copa.
A primeira vitória de uma seleção africana
numa Copa do Mundo foi no Mundial de 78, na Argentina. A proeza
foi da Tunísia, que derrotou o México por 3 x 1. Os
tunisianos ainda conseguiram empatar em 0 x 0 com a então
atual campeã, a seleção da Alemanha. Mas uma
única derrota, 1 x 0 para a Polônia, eliminou a seleção
da Tunísia no saldo de gols para a própria Alemanha.
A seleção da Croácia fez sua estréia
em mundiais em 1998. Terminou na terceira colocação
e teve quatro jogadores que já haviam participado de outro
mundial. O lateral Jarni, o meia Prosinecki e os atacantes Boksic
e Suker disputaram a Copa do Mundo de 1990 pela Iugoslávia,
antes da divisão desse país em várias repúblicas,
dentre elas a da Croácia. Por sinal, Suker foi o artilheiro
da Copa de 98 com seis gols.
O alemão Lotthar Matthaeus é o recordista em jogos
de Copa do Mundo. Com as quatro partidas que fez em 1998, ele tem
a impressionante marca de 25 jogos, em cinco mundiais. Ele disputou
as Copas de 82, 86, 90, 94 e 98. Com isso ele também se igualou
ao goleiro mexicano Carbajal, que era o recordista absoluto também
com cinco mundiais: 50, 54, 58, 62 e 66.
A maior goleada na história da Copa do Mundo foi aplicada
em 1982, quando a Hungria marcou 10 a 1 em El Salvador. Mas a vitória
não foi suficiente para a seleção húngara
se classificar para a segunda fase. A maior goleada do Brasil foi
em 1950, quando derrotou a Suécia por 7 x 1. No mesmo mundial
aconteceu a segunda maior goleada: 6 x 1 na Espanha. Mas mesmo assim
o Brasil não foi campeão.
A primeira Copa do Mundo que contou com a numeração
obrigatória nas camisas foi a de 1958. Como o Brasil não
sabia desse detalhe, a numeração aleatória
foi feita pelo uruguaio Lorenzo Vilizzio, do Comitê Organizador
da Fifa. Por isso o goleiro Gilmar atuou com a camisa de número
3. Por uma dessas coincidências que só acontecem com
os gênios, o garoto Pelé, de apenas 17 anos, ficou
com a camisa 10, aquela que o imortalizou como rei do futebol.
Os ingleses sempre se colocaram numa posição superior,
como os inventores do futebol e por isso se negaram a participar
das primeiras edições da Copa do Mundo. Isso só
mudou em 1950, aqui no Brasil, quando os ingleses vieram certos
de que ficariam com o título. Na primeira partida um apertado
2 x 0 sobre o Chile, mas a surpresa veio mesmo no segundo jogo.
O English Team foi derrotado pelo incipiente time dos Estados Unidos,
com vários imigrantes ingleses e de outros países.
O gol do haitiano Gaetjens acabou com a pose dos ingleses, que ainda
perderam da Espanha por 1 x 0 e foram eliminados logo na primeira
fase.
O grande idealizador da Copa do Mundo foi o francês Jules
Rimet, também o primeiro presidente da Fifa. O seu nome foi
colocado no troféu que acabou ficando em definitivo com o
Brasil pelo tricampeonato mundial em 70. Jules Rimet morreu em Paris,
no dia 16 de outubro de 1956, aos 83 anos de idade.
O tcheco Masek foi o autor do gol mais rápido da história
dos mundiais. Ele marcou aos 15 segundos da partida Tchecoslováquia
1 x 3 México, em 1962. Outros gols rápidos foram os
de Bryan Robson, da Inglaterra, na vitória por 3 x 1 sobre
a França em 82, aos 27 segundos, e do francês Lacombe,
na derrota de 2 x 1 para a Itália em 78 aos 37 segundos.
Numa final o gol mais rápido foi em 74, quando Neeskeens
marcou 1 x 0 para a Holanda sobre a Alemanha. Mas o gol de nada
adiantou, pois a seleção alemã venceu por 2
x 1 e ficou com o título.
A Turquia, que será adversária do Brasil na Copa de
2002, teve apenas uma participação em Copas do Mundo.
Foi em 54 e a seleção turca perdeu de 4 x 1 para a
Alemanha, venceu a Coréia por 7 x 0 e num jogo desempate
com a Alemanha, que acabou se tornando campeã, perdeu por
7 x 2 e voltou para casa.
Dos jogadores em atividade o recordista em partidas de Copa do Mundo
é o zagueiro italiano Paolo Maldini. Ele já disputou
14 partidas em mundiais, mas ainda muito longe do recorde de 25
jogos de Matthaeus, da Alemanha. Em relação ao número
de gols, o argentino Batistuta e o artilheiro Roberto Baggio, ambos
com 9 gols, poderão encostar encostar nos líderes.
Muller com 14, Fontaine com 13 e Pelé com 12.
O primeiro mundial, em 1930, teve a participação de
somente 13 seleções, todas convidadas, sem fase classificatória.
O mundial do Uruguai foi jogado em apenas 3 estádios, o Centenário,
o Pocitos e o Parque Central. Uma diferença enorme em relação
aos 32 times dessa Copa de Japão e Coréia e dos vinte
estádios que serão utilizados nesse mundial.
A Copa do Mundo não foi realizada nos anos de 1942 e 46 devido
a Segunda Guerra Mundial. Nesse período a Taça Jules
Rimet ficou escondida para não cair em mãos do exército
de ocupação. Mas ela não ficou escondida num
local tão seguro assim. Ficou numa caixa de sapatos embaixo
da cama do italiano Ottorino Barassi, então vice-presidente
da Fifa.
Uma das maiores surpresas em finais de Copa do Mundo foi na Copa
da Suiça, em 1954. Com oito minutos do primeiro tempo a fantástica
seleção da Hungria, de Puskas, Kocsis e Czibor, já
vencia a Alemanha por 2 x 0. Tudo levava a crer no título
da seleção magiar, que ja havia vencido essa mesma
Alemanha na primeira fase por 8 x 3. Mas o campo pesado e a semifinal
disputadíssima contra o Uruguai, só decidida na prorrogação,
acabou minando o time húngaro. Liderada pelo capitão
Fritz Walter, a Alemanha empatou ainda no primeiro tempo e marcou
o gol da vitória aos 38 da segunda etapa, com Helmut Rahn.
Título para os alemães e como em 50, a melhor seleção
da Copa fica só com o vice-campeonato.
A Coréia do Norte disputou apenas uma edição
da Copa do Mundo e é uma das maiores surpresas da história
dos mundiais. Os coreanos eliminaram os fortes italianos, com uma
vitória por 1 x 0 na fase preliminar, um gol marcado por
Pak do Ik. Depois os coreanos enfrentaram a seleção
de Portugal, que vinha sendo uma das melhores da Copa da Inglaterra
e chegaram a marcar 3 x 0 com 25 minutos do primeiro tempo. Mas
a inocência coreana e o talento de Eusébio, que marcou
quatro gols, fizeram com que Portugal chegasse na semifinal, virando
o jogo para 5 x 3.
A partida que registrou o maior número de gols em toda a
história da Copa do Mundo foi disputada em 1954 e terminou
com o placar de 7 x 5 para a Áustria sobre a Suiça.
Foram doze gols marcados numa só partida. Dois jogos terminaram
com a marcação de onze gols: Brasil 6 x 5 Polônia,
em 1938 e Hungria 10 x 1 El Salvador, em 1982.
O Brasil é o país com a maior participação
em Copas do Mundo, indo para o seu décimo-sétimo mundial,
ou seja, disputou todos os mundiais até agora. Em seguida
vem a Alemanha e a Itália, que vão para o seu décimo-quinto
mundial. A Argentina jogará sua décima-terceira Copa
e o surpreendete México, sua décima-segunda.
Quatro seleções estarão estreando numa Copa
do Mundo em 2002: Equador, China, Senegal e Eslovênia. No
Mundial de 1998, também tivemos quatro países estreantes:
Croácia, Jamaica, Japão e África do Sul. Dessas
seleções estreantes em 98, somente a Jamaica não
conseguiu vaga para disputar o Mundial de Coréia e Japão.
Zagallo é o técnico brasileiro que mais ganhou pontos
com a seleção em jogos de Copa do Mundo. Zagallo dirigiu
a seleção em 1970, 74 e 98. Foram 13 vitórias,
3 empates e apenas 4 derrotas em 20 partidas. Se computados 3 pontos
por vitória e um por empate, Zagallo conquistou 42 pontos
e está bem à frente de Telê Santana, que nas
Copas de 82 e 86 marcou 28 pontos.
Nos últimos mundiais, de 1978 até o de 98, todos os
artilheiros tem terminado a competição com 6 gols.
O último goleador com 7 gols marcados foi o polonês
Lato, na Copa de 74, na Alemanha. Em 78 o argentino Kempes, em 82
o italiano Paolo Rossi, em 86 o inglês Lineker, em 90 o italiano
Schillaci, em 94 o russo Salenko e o búlgaro Stoichkov e
em 98 o croata Suker terminaram com 6 gols.
A Copa do Mundo de 2002 terá 32 seleções, como
já aconteceu em 98, mas esse número já foi
bem menor. Em duas edições, em 1930 e em 50, apenas
13 seleções disputaram o mundial. Em 30 devido as
dificuldades enfrentadas principalmente pelos europeus em viajar
para o Uruguai e em 50 por ser a primeira Copa após a Segunda
Guerra Mundial e também ser disputada em território
sul-americano, no caso o Brasil.
França e Senegal vão fazer o jogo de abertura do Mundial
de 2002. O jogo inaugural da Copa, a partir de 1966, tem a presença
do último campeão ou do país sede, e nas primeiras
quatro edições com a novidade, sempre essas partidas
terminaram em 0 x 0. Foi assim com Inglaterra e Uruguai em 66, México
e União Soviética em 70, Brasil e Iugoslávia
em 74 e Alemanha e Tunísia em 78. O tabu só caiu no
jogo de abertura da Copa de 82, quando a Bélgica bateu a
Argentina por 1 x 0.
Na Copa de 82, disputada na Espanha, o grande nome foi o italiano
Paolo Rossi, que terminou como campeão e artilheiro. Mas
ninguém esperava que isso fosse acontecer. Rossi vinha de
uma suspensão por estar envolvido num escândalo na
loteria italiana e só obteve o perdão pouco antes
do mundial. Começou mal, como a própria seleção
italiana, e só explodiu na quinta partida, quando marcou
os três gols da vitória por 3 x 2 sobre o Brasil. Depois
marcou os dois da vitória por 2 x 0 contra a Polônia
na semifinal e mais um na decisão contra a Alemanha por 3
x 1, com a Itália garantindo seu terceiro título mundial.
A maior série invicta num mundial também pertence
ao Brasil, o maior ganhador de títulos na história.
A seleção brasileira conseguiu ficar treze partidas
sem derrota, entre os mundiais de 58 e 66. A série foi quebrada
com a derrota para a Hungria por 3 x 1, no Mundial da Inglaterra.
A França, atual campeã mundial, está invicta
há oito partidas. No Mundial de 86, ganhou da Bélgica
por 4 x 2 na decisão do terceiro lugar e ganhou a Copa de
98 de forma invicta em seus sete jogos. Se conseguir chegar na semifinal
nesse ano sem perder, a França pelo menos iguala a série
do Brasil.
A África do Sul vai disputar sua segunda Copa do Mundo de
forma consecutiva, tendo estreado em mundiais em 1998, na França.
Mas a demora para os sul-africanos conseguirem uma vaga para uma
Copa foi devido ao apartheid, regime racista que durante anos reinou
no país. Neste período, a África do Sul foi
banida de competições internacionais. A Fifa, por
exemplo, só readmitiu os sul-africanos em 1992, com o fim
da política de segregação racial.
A Dinamarca vai para sua terceira Copa do Mundo sem o seu principal
jogador de todos os tempos. Michael Laudrup abandonou o futebol
depois de ter ajudado a Dinamarca a surpreender o mundo em 1986,
no México, e de chegar nas quartas-de-final em 98. Na Copa
de 86 foi eliminada ao perder da Espanha por 5 x 1 e na França
caiu diante do Brasil por 3 x 2. O maior título da Dinamarca
foi a eurocopa de 92, quando entrou como convidada, depois da saída
da Iugoslávia devido a sua guerra civil e mesmo assim saiu
campeã.
O primeiro gol em Copas do Mundo foi da França. No Mundial
de 1930, no Uruguai, o francês Louis Laurent marcou o primeiro
gol na vitória francesa sobre o México por 4 x 1.
Mesmo começando bem a França terminou a Copa de 30
apenas na nona colocação.
Além das ausências de várias seleções
no mundial de 30, no Uruguai, devido a longa viagem da Europa para
a América do Sul e no de 50, no Brasil, realizado após
a devastação mundial ocorrida na segunda guerra, alguns
países boicotaram algumas edições por motivos
particulares, como a Argentina, que pleiteava ser sede na Copa de
38 e depois da escolha da França como sede, se recusou a
jogar o mundial.
Algumas camisas tem cores diferentes das bandeiras de seus países.
A Itália, chamada Squadra Azurra, pela cor azul de seu uniforme,
escolheu a cor da família real em detrimento das cores da
bandeira, que são vermelha, verde e branca. Já a seleção
japonesa tem camisas nas cores branca e azul, que são as
cores da federação e não branca e vermelha,
as cores da bandeira. A Holanda, dessa vez fora da Copa, também
usa a cor da família real, laranja, em lugar da bandeira,
que tem as cores vermelha, branca e azul.
O uso de cartões aconteceu pela primeira vez na Copa de 70,
mas o primeiro jogador a receber um cartão vermelho foi na
Copa de 74, o chileno Carlos Caszely, na derrota do Chile para a
Alemanha por 1 x 0. Entretanto o recordista da expulsão mais
rápida é o uruguaio Batista, que recebeu o cartão
vermelho com um minuto de jogo no empate em 0 x 0 de Uruguai e Escócia,
em 1986.
A Copa Jules Rimet foi disputada pela primeira vez em 1930 e seu
escultor foi o francês Abel Lafleur. O troféu tinha
35 centímetros de altura e pesava aproximadamente 3 quilos
e oitocentos gramas. A figura era feita em prata de lei e banhada
a ouro, contando com uma base azul com uma pedra semipreciosa. Na
base eram colocadas placas de ouro com o nome dos ganhadores do
troféu de 1930 até 70, quando o Brasil ficou com a
posse definitiva.
O troféu Jules Rimet passou por vários problemas durante
o período que foi disputado, de 30 até 70. Durante
a Segunda Guerra Mundial foi escondida por um vice-presidente da
Fifa numa caixa de sapatos para não cair nas mãos
das tropas de ocupação. Em 66 desapareceu antes do
Mundial da Inglaterra, mas foi encontrada pelo cão Pickles,
enterrada embaixo de uma árvore. Até que finalmente
foi roubada da sede da CBF em 1983 e aí não houve
salvação. A maior glória de todos os tempos
conseguida pelo futebol brasileiro foi fundida e hoje o que está
na sede da Confederação Brasileira é uma réplica
do troféu.
O Eire volta a disputar uma Copa do Mundo em 2002 depois de não
se classificar para o Mundial de 98. No Mundial de 94 o Eire tinha
uma curiosidade entre seus convocados. Somente oito dos 22 jogadores
nasceram na Irlanda. Os outro 14 convocados ou nasceram na Inglaterra,
12 jogadores, ou na Escócia, outros 2. Todos eles foram beneficiados
pelo fato de serem descendentes de irlandeses para disputar a Copa
do Mundo pelo Eire.
A República da Irlanda, conhecida como Eire, disputou seu
primeiro mundial em 90 e só saiu da disputa nas quartas-de-final.
Mas a honrosa colocação foi conseguida sem nenhuma
vitória. Na primeira fase empatou com Holanda, Inglaterra
e Egito. Nas quartas-de-final empatou com a Romênia e ganhou
nos pênaltis e nas oitavas teve seu primeiro resultado que
não foi um empate: Derrota para a Itália, a dona da
casa, por 1 x 0, e eliminação da Copa sem vencer.
O maior motim que se tem história nas Copas do Mundo aconteceu
há pouco tempo, em 1994. Em sua primeira participação
depois da dissolvição da União Soviética,
a Rússia não pode contar com sete jogadores, que seriam
titulares, por uma rebeldia contra o então técnico
Pavel Sadryn e pelos prêmios estipulados pela Federação
Russa. Com isso jogadores com Ivanov, Kulkov, Kanchelskis, Dobrovolski,
Shalimov, Kiryakov e Kolyvanov ficaram fora do mundial, enfraquecendo
muito a seleção russa.
Uma das grandes surpresas da história da Copa do Mundo aconteceu
em 86 com a seleção do Marrocos, que tinha ido muito
mal em sua primeira participação em 70, no mesmo México.
Em 86 a história foi diferente, empataram em 0 x 0 contra
Inglaterra a Polônia e ganharam por 3 x 1 de Portugal, ficando
em primeiro no grupo. E nas oitavas-de-final só caíram
ao perder da forte Alemanha por 1 x 0, num gol de falta de Matthaeus
aos 43 minutos do segundo tempo. Quase os marroquinos levaram o
jogo para a prorrogação e a Copa do Mundo poderia
ter uma história diferente.
Dos adversários que o Brasil irá enfrentar na primeira
fase da Copa de 2002, Turquia, China e Costa Rica, somente a seleção
caribenha é que já enfrentou o Brasil num mundial.
Foi em 1990, na Itália, e o Brasil derrotou os costariquenhos
por 1 x 0, gol contra de Montero. A China faz sua estréia
em mundiais e a Turquia só jogou em 54, mas não efrentou
o Brasil.
Na Copa de 94, nos Estados Unidos, pela primeira vez aconteceu um
empate entre todas as quatro seleções de um grupo.
O Grupo E ficou com Itália, Irlanda, México e Noruega
empatados com quatro pontos ganhos. No primeiro critério
de desempate, todos terminaram com zero gol de saldo. A classificação
das seleções foi pelo número de gols marcados
e aí entraram México com três gols em primeiro,
Irlanda em segundo com dois e vencendo a Itália no confronto
direto e Itália em terceiro também com dois se salvando
na repescagem. Sobrou a Noruga, que só marcou um gol e ficou
fora.
Algumas seleções tem de conviver com fantasmas e uma
delas é a Dinamarca em relação à seleção
espanhola. Depois de uma brilhante campanha na primeira fase do
mundial de 86, a Dinamáquina trombou com a Espanha na segunda
fase e foi eliminada com uma sonora goleada de 5 x 1. Depois disso
os espanhóis ainda eliminaram a Dinamarca da Copa de 94,
com uma vitória de 1 x 0 , gol de Hierro numa falha do ótimo
goleiro Schmeichel e da Eurocopa de 96. Tudo que os dinamarqueses
não querem numa competição internacional é
mais um encontro com os espanhóis.
O Paraguai, que será treinado neste mundial pelo italiano
Cesare Maldini, e que ficou nas oitavas-de-final em 98 ao perder
para a França por 1 x 0, teve seu melhor resultado em 1950,
ficando em décimo-primeiro lugar. O Paraguai era treinado
por Fleitas Solich, muito conhecido do torcedor brasileiro, pois
foi tricampeão carioca em 1955 pelo Flamengo, quando era
chamado de Feiticeiro.
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